As 16 Melhores Árvores para Fazer Sombra na Chácara – Porte Baixo a Médio

as melhores árvores de porte baixo a médio com objetivo de fazer sombra para você plantar na chácara, sítio, quintal de casa ou fazenda. A escolha da espécie adequada é fundamental para garantir sombra, frescor e beleza. Confira nossa nosso guia com características de 20 espécies para auxiliar você na escolha ideal.

Nós recomendamos a escolha de várias espécies e de diferentes porte para gerar uma biodiversidade da flora e tornar o visual deslumbrante do seu espaço, conseguindo elogios de todos que a visitam. Em seguida você terá nosso guia com as características de cada espécie separadas de acordo com a perenidade das folhas.

Veja aqui as melhores árvores para fazer sombra de porte médio a alto !


1. Árvores com Folhas Perenes

Esse grupo de árvores mantém suas folhas durante todo o ano, ou seja, possuem folhas persistentes que oferecem sombra o ano inteiro. Essas espécies são conhecidas como perenifólias.

1.1. Quaresmeira (Tibouchina sellowiana)

Foto: Universo Chácara.

A Quaresmeira é uma árvore nativa do Brasil, perenifólia e com crescimento moderada a rápida, podendo atingir até 10 m de altura e um diâmetro à altura do peito (DAP) de aproximadamente 40 cm quando adulta.

O tronco é reto ou levemente tortuoso, com casca fina e acinzentada. A ramificação é dicotômica, ou seja, cada ramo se divide em dois, e harmoniosa. A copa é baixa, arredondada e densa, proporcionando uma sombra agradável.

Suas folhas são simples, formato variando de elíptico a oblongo, coriáceas e de coloração verde-escura, medindo de 3 a 9 cm de comprimento.

As flores são solitárias, vistosas e abundantes, medindo de 2 a 3 cm. Inicialmente, as pétalas são brancas, mudando para róseo-forte a purpúreas, proporcionando um espetáculo visual nas paisagens urbanas e rurais.

A floração ocorre na época de quaresma, entre janeiro a abril. Os frutos são do tipo cápsula, lenhosos e secos, contendo pequenas diversas sementes aladas e avermelhadas, que se dispersam facilmente pelo vento.

As plantas são monóicas e alógamas, ou seja, é necessário que várias plantas da mesma espécie estejam próximas para que ocorra a polinização cruzada e a produção de sementes férteis.

Por sua beleza e resistência, é amplamente utilizada em paisagismo urbano, sendo uma excelente opção para arborização de jardins de chácaras, sítios e fazendas.

A quaresmeira também é conhecida como aleluia, jacatirão, tibuchina-da-serra, tibuchina, manacá, manacáda-serra, quaresmeira, quaresmeira-da-miúda, quaresmeira-da-serra, quaresmeirinha, entre outros.

VantagensDesvantagens
Beleza das flores
Rápido Crescimento
Queda de flores

1.2. Aroeira-salsa (Schinus molle)

Foto: Universo Chácara.

A Aroeira-salsa (Schinus molle) é uma árvore de porte médio a grande, podendo atingir entre 6 e 15 metros de altura, com um diâmetro à altura do peito (DAP) de 40 a 80 cm quando adulta. Sua copa é ampla, arredondada e pendente, conferindo um visual elegante e ornamental.

As folhas são compostas e longas, com folíolos estreitos e lanceolados, de coloração verde-clara. Quando amassadas, exalam um aroma característico devido à presença de óleos essenciais. O tronco é torto e rugoso, com casca espessa, fissurada e de tom acinzentado. Sua madeira é leve e utilizada para pequenas peças de marcenaria e artesanato.

A floração ocorre entre a primavera e o verão, com pequenas flores amareladas, reunidas em cachos pendentes. Os frutos amadurecem entre o verão e o outono, sendo bagas esféricas vermelhas ou rosadas, muito atrativas para aves. Essas sementes são conhecidas como “pimenta-rosa” e têm aplicações na culinária e na medicina popular.

Originária da América do Sul, a Aroeira-salsa é amplamente cultivada em paisagismo urbano, devido ao seu crescimento rápido, resistência à seca e à sua beleza ornamental. Também é utilizada na recomposição florestal e na estabilização de solos em áreas degradadas.

A espécie é rústica e de fácil adaptação, tolerando solos pobres e períodos prolongados de estiagem. No entanto, pode ser suscetível a ataques de cochonilhas e doenças fúngicas em ambientes muito úmidos. Além disso, sua seiva pode causar irritação na pele de pessoas sensíveis.

VantagensDesvantagens
Beleza da Inflorescência
Rápido Crescimento
Queda de flores

1.3. Aroeira-Pimenteira (Schinus terebinthifolius)

A Aroeira-Pimenteira é uma árvore perenifólia de porte médio. Comumente com 2 e 10 m de altura e 10 a 30 cm de DAP (diâmetro à altura do peito ), podendo alcançar até 15 m de altura com boas condições na idade adulta.

O tronco é reto a tortuoso, inclinado e curto, formando um fuste de até 11 m de comprimento na mata. A casca é é cinza-escura e muitas vezes preta, áspera, sulcada, escamosa, desprendendo-se em placas irregulares.

A ramificação dos galhos é dicotômica (cada ramo se divide em dois), formando uma copa densa a irregular, arredondada e com grande diâmetro quando a árvore é isolada, permitindo uma sombra abundante.

As folhas são compostas com 9 a 11 folíolos pequenos, brilhantes e de coloração verde a verde-escura. Quando amassadas, exalam um aroma característico devido à presença de óleos essenciais.

As flores são branco-amareladas a branco-esverdeadas, pequenas e numerosas, dispostas em uma panícula de 4 a 10 cm, que surgem no ramo do ano.

Os frutos são drupas de formato globoso, de coloração vermelho-viva a purpúrea ou rosa forte, bastante atrativas para a fauna, especialmente pássaros. Essas sementes são conhecidas como “pimenta-rosa” e são amplamente utilizadas na culinária.

Nativa do Brasil, a Aroeira-Pimenteira muito utilizada no paisagismo urbano, devido à sua resistência e crescimento rápido.

Essa árvore é conhecida também como aroeira-branca, aroeira-comum, aroeira-legítima, aroeira-de-remédio e aroeira-do-brejo, abacaíba, aguaraíba, araguaraíba, falsa-aroeira e falso-pimenteiro, aroeira-precoce, aroeira-braba, aroeirinha, fruto-de-sabiá, jejuíra; lentisco, pimenteira-do-peru, entre outros.

VantagensDesvantagens
Crescimento Rápido
Atrai Pássaros
Nativa do Brasil

1.4. Manacá-da-Serra (Tibouchina mutabilis)

O Manacá-da-serra é uma árvore de porte médio, podendo atingir entre 6 e 12 m de altura quando adulta.

O tronco é reto e cilíndrico, com casca lisa e acinzentada, descamando em pequenas placas conforme a árvore envelhece com diâmetro entre 30 a 50 cm quando adulta.

A copa é densa e arredondada, proporcionando sombra moderada e um visual ornamental exuberante. As folhas são simples, ovaladas e coriáceas, com coloração verde-escura na face superior e um tom mais claro na inferior.

As flores grandes e vistosas, que mudam de cor ao longo dos dias: nascem brancas, tornam-se rosadas e depois adquirem um tom roxo intenso. Esse fenômeno cria um efeito visual impressionante, tornando a árvore muito apreciada no paisagismo. Os frutos são capsulas que contém centenas de minúsculas sementes.

Nativa da Mata Atlântica brasileira, o Manacá-da-Serra é amplamente cultivado em áreas urbanas e jardins por ser rústica e adaptável.

VantagensDesvantagens
Crescimento Rápido
Beleza das Flores
Nativa do Brasil
Queda parcial das folhas

1.5. Dama-da-Noite (Cestrum nocturnum)

A Dama-da-Noite é um pequena árvore perenifólia, ou seja, mantém sua folhagem ao longo do ano. Originária da América tropical, essa espécie pode atingir de 2 a 4 metros de altura, apresentando um crescimento rápido e vigoroso.

Seu tronco é curto e ramificado, com casca fina de coloração acinzentada a marrom-clara. A ramificação é abundante e irregular, formando uma copa densa e arredondada, proporcionando uma sombra agradável

As folhas são simples, alternas, lanceoladas a oblongas, medindo de 6 a 12 cm de comprimento, com textura ligeiramente coriácea e coloração verde-clara brilhante. Quando amassadas, exalam um odor característico.

As flores são pequenas, tubulares e de coloração esverdeada a esbranquiçada, agrupadas em inflorescências terminais. Seu maior destaque é o perfume intenso e adocicado, liberado principalmente à noite, o que atrai polinizadores como mariposas.

Os frutos são bagas globosas, de coloração branca ou arroxeada quando maduras, contendo diversas sementes pequenas. Apesar de seu apelo ornamental, todas as partes da planta são tóxicas se ingeridas, podendo causar intoxicação em humanos e animais.

A Dama-da-Noite é amplamente cultivada para fins ornamentais, sendo utilizada em cercas-vivas, renques e jardins tropicais devido à sua fragrância e floração exuberante. Prefere sol pleno a meia-sombra, adapta-se bem a diferentes tipos de solo e exige rega regular para um bom desenvolvimento.

VantagensDesvantagens
Crescimento Rápido
Beleza das Flores
Árvore Estrangeira
Tóxica para humanos e animais

1.6. Flamboyant Mirim (Caesalpinia pulcherrima)

A Caesalpinia pulcherrima é um arbusto lenhoso ou pequena árvore perenifólia, de crescimento rápido, que pode atingir de 2 a 5 metros de altura. É amplamente cultivada em regiões tropicais e subtropicais devido à sua floração exuberante e resistência ao calor.

Seu tronco é curto e ramificado desde a base, com casca acinzentada e pouco rugosa. A ramificação é abundante e irregular, formando uma copa arredondada e aberta, que proporciona um efeito ornamental marcante.

As folhas são compostas bipinadas, medindo entre 20 e 40 cm de comprimento, com pequenos folíolos verde-claros e delicados, conferindo leveza à folhagem.

As flores são o principal atrativo da espécie, reunidas em inflorescências terminais longas e eretas, podendo chegar a 30 cm de comprimento. Elas apresentam coloração vibrante, variando entre vermelho, laranja e amarelo, com pétalas levemente onduladas e estames longos e salientes. A floração ocorre ao longo de quase todo o ano, intensificando-se nos meses mais quentes.

Os frutos são vagens achatadas e lenhosas, com cerca de 6 a 12 cm de comprimento, contendo várias sementes duras e ovaladas.

A Caesalpinia pulcherrima é muito utilizada em paisagismo urbano e jardins tropicais, sendo uma excelente opção para cercas-vivas, renques e maciços floridos. É uma planta rústica, adaptada a solos pobres e períodos de estiagem, necessitando de baixa manutenção após o estabelecimento.

VantagensDesvantagens
Crescimento Rápido
Beleza das Flores

1.7. Fruta do Sabiá ou Marianeira (Acnistus arborescens)

A Fruta do Sabiá é um arbusto lenhoso ou pequena árvore perenifólia, de crescimento rápido, que pode atingir de 2 a 5 metros de altura.

Seu tronco é curto e ramificado, formando uma copa arredondada e bem distribuída, ideal para áreas de descanso em jardins e quintais de chácaras e sítios. As folhas, de coloração verde-brilhante e textura macia, criam uma cobertura densa.

As flores, de cor branca a lilás-claro, atraem polinizadores, e seus frutos alaranjados são uma fonte de alimento para aves.

Por ser uma árvore rústica e resistente, a Fruta do Sabiá é perfeita para quem deseja um sombreamento agradável a abundante na propriedade rural.

VantagensDesvantagens
Crescimento Rápido
Atrai Pássaros

1.8. Capororoca (Myrsine ferruginea)

O Capororoca é uma árvore nativa do Brasil de porte médio e perenifólia, podendo atingir entre 5 e 10 m de altura (excepcionalmente 20 m) quando adulta, com fuste de até 8 m.

O tronco é reto ou levemente curvo, curto e coloração da casca cinza-rósea, fracamente fendilhada e com 20 a 60 cm de diâmetro. A ramificação é dicotômica a tricotômica (duas ou três bifurcações por ramo), ascendente e esparsa, formando uma copa larga mas rala, proporcionando uma sombra moderada.

As folhas são alternas, espiraladas, lanceoladas ou oblongo-lanceoladas, com até 12 cm. As flores amarelo-esverdeadas, pequenas, numerosas, reunidas em umbelas.

Os frutos são drupas pequenas, semicarnosas de cor verde, quando imaturas e roxo-escuras, quando maduras contendo sementes muito pequenas.

O Capororoca também é conhecido como azeitona-brava, caapororoca-mirim, capororoca-branca, azeitoneira, capororoca-açu, capororoca-mirim, pororoca-branca, capororoca-da-vermelha, capororoca-de-folha-miúda, capororoquinha, entre outros.

VantagensDesvantagens
Copa Larga
Nativa do Brasil 
Sombra Moderada

Ipê-de-jardim, Amarelinho ou Ipê-mirim (Tecoma stans)

O Ipê-de-jardim, Amarelinho ou Ipê-mirim, é uma árvore nativa das Américas, incluindo o Brasil. Possui crescimento rápido e atinge entre 2 e 6 m de altura, formando uma copa arredondada e bem distribuída, que proporciona sombra moderada e ornamental.

O tronco é delgado e ramificado desde a base, com casca fina e acinzentada, podendo atingir até 30 cm de diâmetro à altura do peito (DAP).

A ramificação é abundante, formando uma copa densa e elegante, ideal para sombreamento parcial em jardins, calçadas e praças.

As folhas são compostas, opostas e lanceoladas, medindo entre 10 e 25 cm de comprimento, com coloração verde-escura e brilhante, conferindo um belo contraste com as flores amarelas.

A floração ocorre durante quase todo o ano, sendo mais intensa na primavera e verão, quando a árvore se cobre de inflorescências exuberantes, repletas de flores amarelas em forma de trompete, que atraem abelhas, beija-flores e borboletas.

Os frutos são cápsulas alongadas e lenhosas, com 10 a 30 cm de comprimento, que se abrem ao amadurecer, liberando numerosas sementes aladas, favorecendo sua dispersão pelo vento.

Por ser uma árvore rústica, resistente à seca e de fácil cultivo, o Ipê-de-jardim é amplamente utilizado em paisagismo urbano e residencial, sendo ideal para calçadas, jardins, praças e parques. Seu porte pequeno e crescimento rápido fazem dela uma excelente opção para quem busca sombra rápida e florescimento ornamental.

VantagensDesvantagens
Beleza das Flores
Nativa do Brasil
Florescimento o ano todo
Sombra Moderada

Escova-de-Garrafa, Calistemo ou Salso-Chorão (Callistemon viminalis)

A Escova-de-Garrafa é uma árvore exótica, originária da Austrália, amplamente cultivada no Brasil devido ao seu alto valor ornamental e rápido crescimento. Pode atingir entre 4 e 8 m de altura, formando uma copa pendente e elegante, que proporciona sombra leve e filtrada.

O tronco é tortuoso e de casca rugosa, com coloração castanha a acinzentada, podendo atingir 30 a 50 cm de diâmetro à altura do peito (DAP) quando adulta.

A ramificação é abundante e pendente, lembrando um salso-chorão, conferindo um aspecto delicado e ornamental. A copa é densa, alongada e irregular, tornando-se uma excelente opção para arborização urbana e jardins.

As folhas são simples, lanceoladas e perenes, medindo entre 4 e 10 cm de comprimento, de coloração verde-acinzentada e textura ligeiramente coriácea. Suas folhas liberam um aroma agradável quando amassadas.

A floração ocorre várias vezes ao longo do ano, com maior intensidade na primavera e verão. Suas flores são vermelhas vibrantes e dispostas em inflorescências cilíndricas, que se assemelham a uma escova de garrafa, atraindo abelhas, borboletas e beija-flores. Há variedades com flores em tons de rosa, branco e amarelo, embora sejam menos comuns.

Os frutos são cápsulas lenhosas e pequenas, que permanecem nos galhos por longos períodos, liberando minúsculas sementes.

Por ser uma árvore rústica, resistente à seca e de baixa manutenção, a escova-de-garrafa é amplamente utilizada na arborização de ruas, praças e jardins, sendo uma excelente escolha para quem busca sombra ornamental, beleza exótica e um atrativo natural para a fauna.

VantagensDesvantagens
Beleza das Flores
Baixa manutenção
Florescimento o ano todo
Árvore Exótica
Sombra moderada

2. Árvores com folhas SEMI perenes

Esse grupo de árvores é caracterizado pela queda parcial das folhas, ou seja, elas perdem uma parte das folhas em determinado período do ano, proporcionando sombra moderada durante parte do ano. Essas espécies são conhecidas como semicaducifólias.

2.1. Cambuci (Campomanesia phaea)

O Cambuci é uma árvore de porte médio e semi caducifólia, podendo atingir entre 3 e 8 m de altura, quando adulta. Sua copa é densa e arredondada, proporcionando sombra moderada e um visual ornamental.

O tronco é reto e curto, coloração marrom-acinzentada e descamante com 20 a 40 cm de diâmetro. A ramificação dos galhos gera uma copa piramidal.

As folhas são simples, lisas, coriáceas e brilhantes, de coloração verde-escura com 7 a 10 cm de comprimento.

As flores são brancas e aromáticas, que atraem polinizadores, especialmente abelhas. O fruto é uma baga lisa, achatada e cor verde, rico em vitamina C mas muito azedo.

A floração ocorre entre o final do inverno e o início da primavera, com flores brancas e aromáticas, que atraem polinizadores, especialmente abelhas. Os frutos amadurecem entre fevereiro e abril, sendo bagas arredondadas e achatadas, de coloração verde mesmo quando maduras, com polpa suculenta e sabor ácido-doce, muito apreciada para sucos, geleias e licores.

Endêmica da Mata Atlântica brasileira e parente da goiaba e da pitanga, o Cambuci é conhecido também como .

A árvore é rústica e adaptável, preferindo solos férteis e úmidos, mas pode se desenvolver bem em diferentes condições.

VantagensDesvantagens
Copa Piramidal
Frutos ricos em vitamina 
Nativa do Brasil
Prefere férteis e úmidos

2.2. Pitangueira (Eugenia uniflora)

O Pitangueira é uma árvore de porte médio e semi caducifólia, podendo atingir 15 m de altura, quando adulta, com fuste de até 7 m de comprimento.

O tronco é reto, delgado ou levemente curvo e irregular com até 50 cm de diâmetro com casca de coloração de cores claras e acinzentadas, que solta placas escamosas.

A ramificação é dicotômica (duas ramificações por ramo) simpódica (formato de arcada), formando uma copa baixa e com pouca densidade que forma uma sombra moderada.

As folhas são simples, oposto-cruzadas, semicoriáceas e ovadas, com até 2 a 7 cm. As flores brancas e muito vistosas, reunidas em pedúnculos de ao menos 3 cm.

Os frutos são drupa globosa, de cor vermelha até quase preta, com polpa carnosa e agridoce, com 1 a 2 sementes grandes. A polpa é comestível e muito saborosa.

O Pitangueira também é conhecido como pitanga, pitanga-vermelha, pitanga-do-mato, entre outros.

VantagensDesvantagens
Nativa do Brasil
Frutos Comestíveis
Sombra Moderada

2.3. Manacá-da-Serra (Tibouchina mutabilis)

A manacá-da-serra é uma árvore nativa do Brasil, semi caducifólia e de crescimento rápido, podendo atingir entre 6 a 12 metros de altura, com fuste de até 4 metros de comprimento.

O tronco é cilíndrico, de casca fina e levemente fissurada, podendo alcançar 30 a 50 cm de diâmetro à altura do peito (DAP) quando adulta.

A ramificação é dicotômica, ou seja, cada ramo se divide em dois, formando uma copa arredondada e densa, proporcionando sombra moderada e agradável.

As folhas são simples, opostas, lanceoladas a elípticas, com 6 a 14 cm de comprimento, de coloração verde-escura na face superior e avermelhada na inferior, conferindo um belo contraste ao longo do ano.

As flores grandes e vistosas, que mudam de cor com o passar do tempo: brancas ao desabrochar, rosadas ao longo dos dias e roxas na maturidade. Essa transição cria um efeito ornamental exuberante, tornando o manacá-da-serra uma das espécies mais procuradas para paisagismo urbano e rural.

Os frutos são cápsulas lenhosas, com cerca de 2 cm, que se abrem para liberar pequenas sementes aladas, facilitando sua dispersão pelo vento.

Também é conhecido pelos nomes de quaresmeira-da-serra, jacatirão e flor-de-quaresma.

VantagensDesvantagens
Beleza das Flores
Nativa do Brasil

2.4. Resedá (Lagerstroemia indica)

A Lagerstroemia indica, popularmente conhecida como Resedá, é uma árvore exótica, originária da Ásia, amplamente cultivada no Brasil devido ao seu alto valor ornamental e rápido crescimento. Pode atingir entre 3 e 8 metros de altura, formando uma copa arredondada e bem distribuída, ideal para proporcionar sombra moderada e decorativa.

O tronco é curto, tortuoso e muito ornamental, com casca lisa que se desprende em placas, revelando tons acinzentados, rosados e amarronzados, conferindo um aspecto singular à árvore.

A ramificação é abundante e irregular, resultando em uma copa densa e delicada, que além de oferecer sombra moderada, permite a passagem de luz filtrada, tornando-a uma ótima escolha para calçadas, praças e jardins.

As folhas são pequenas, simples e ovaladas, de coloração verde-brilhante na primavera e no verão, tornando-se avermelhadas ou alaranjadas no outono, proporcionando um belo espetáculo de cores ao longo do ano.

As flores delicadas e enrugadas, que podem ser rosas, lilases, vermelhas, brancas ou púrpuras, dependendo da variedade. Esse florescimento intenso faz do Resedá uma das árvores mais utilizadas no paisagismo urbano e residencial.

Os frutos são cápsulas lenhosas, globosas e marrons, que se abrem ao amadurecer, liberando pequenas sementes.

Também é conhecido como extremosa, árvore-de-Júpiter e sabão-de-soldado.

VantagensDesvantagens
Beleza das Flores
Copa Moderada
Árvore Exótica

3. Árvores com folhas NÃO perenes

Esse grupo de árvores é caracterizado pela queda das folhas, ou seja, elas perdem as folhas em determinado período do ano, proporcionando sombra apenas durante parte do ano. Essas espécies são conhecidas como caducifólias.

3.1. Tarumã-Branco (Citharexylum myrianthum)

O Tarumã-Branco é uma árvore de porte médio e caducifólia, podendo atingir entre 6 e 15 m de altura, quando adulta. Sua copa é densa e arredondada, proporcionando sombra moderada e um visual ornamental.

O tronco é reto ou levemente curvo, curto e coloração da casca marrom-escura com 20 a 40 cm de diâmetro. A ramificação é cimosa (múltiplas bifurcações), ascendente e esparsa, formando uma copa larga mas rala, proporcionando uma sombra parcial.

As folhas são simples, opostas, meio coriáceas, bastante variáveis quanto à forma, com até 20 cm. As flores são alvas, às vezes levemente róseas, pequenas, tubulosas, e com odor adocicado, reunidas em cachos de 6 a 20 cm.

Os frutos são drupa oblonga, recoberta em 40% pelo cálice persistente, medindo cerca de 1,5 cm contendo 2 sementes brancas e pequenas.

O Tarumã-Branco também é conhecido como baga-de-tucano, jacareúba, jacataúva, pau-de-viola, pau-viola,
pimenteira, pombeira, pombeiro, tarumã; torumã, tucaneiro, entre outros.

VantagensDesvantagens
Copa Larga
Nativa do Brasil 
Sombra Parcial

3.2. Suinã (Erythrina speciosa)

O Suinã é uma árvore de porte baixo a médio e caducifólia, podendo atingir cerca de 6 m de altura, quando adulta, e quase não apresenta fuste.

O tronco é fortemente aculeado (cheio de espinhos) com casca lisa. A ramificação é dicotômica (duas ramificações por ramo) e muito ramificada, com presença de espinhos, formando uma copa de sombra moderada, ampla e arredondada.

As folhas são compostas por 3 folíolos medindo de 22 cm a 23 cm de comprimento, formando uma folhagem moderada e de cor verde-escura.

As flores são de coloração coloração vermelha, com até 7 cm de comprimento, geralmente são em grupos de três. Os frutos são legumes medindo de 17 a 19 cm contendo 5 ou mais sementes duras, de até 1 cm.

O Suinã também é conhecido como canivete, mulungu, mulungu-da-várzea, mulungu-dopequeno, suinã, facãozinho, bico-de-papagaio, candelabro-vermelho, corticeira, eritrina, eritrina-candelabro, mulungu-do-litoral, suinãreticulata, entre outros.

VantagensDesvantagens
Copa Larga
Beleza das flores
Nativa do Brasil 
Queda de frutos grandes

Referências

CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Florestas, 2008.