As 19 Melhores Árvores para Jardim e Paisagismo

Este guia apresenta uma seleção das árvores para jardim mais adequadas para o paisagismo em jardins de chácaras. Essas espécies são escolhidas com base em sua capacidade de proporcionar sombra, beleza estética e harmonia com o ambiente. No artigo, você encontrará um panorama detalhado sobre os elementos do paisagismo, dicas de árvores ideais para diferentes espaços e uma descrição completa das espécies, considerando suas características e benefícios para o jardim.

Elementos do Paisagismo no Jardim

A disposição das árvores em um jardim segue princípios fundamentais do paisagismo, considerando fatores como altura, distribuição e impacto visual.

A altura das árvores é um aspecto essencial, pois espécies mais altas devem ser posicionadas preferencialmente nas bordas do quintal.

Com essa abordagem, a vegetação é organizada em camadas concêntricas de diferentes alturas ao redor da casa, criando um efeito de gradiente natural.

Esse arranjo aprimora a harmonia visual, melhora a circulação do ar e maximiza a entrada de luz natural, além de proporcionar uma vista panorâmica das copas de todas as árvores a partir da janela.

Outro elemento fundamental é a simetria. Cada camada de árvores deve apresentar características de tamanho semelhantes para criar uma composição harmoniosa.

Em locais estratégicos, como porteiras, ao lado dos mourões ou nos cantos do jardim, é recomendado o uso da mesma espécie ou de espécies semelhantes, a fim de realçar a simetria e reforçar o equilíbrio visual do espaço.

Árvores para a Entrada da Casa

A entrada da casa é um ponto focal da paisagem e deve ser valorizada com árvores que proporcionem beleza, imponência e harmonia com obstrução mínima da fachada da casa.

Para esse propósito, as árvores para jardim devem apresentar:

  • Copa alta: permitindo a passagem de luz e ventilação.
  • Fuste (tronco) longo e retilíneo: garantindo elegância e visibilidade.
  • Folhagem moderada: para oferecer um pouco de insolação direta.
  • Madeira densa e resistente: assegurando longevidade e resistência a ventos fortes.

Além disso, espécies raras ou menos comuns agregam exclusividade e sofisticação à entrada da residência, tornando o ambiente ainda mais atrativo e diferenciado.

Sob essas árvores é essencial ter um cerca viva com plantas coloridas e vibrantes para oferecer beleza, proteção e privacidade.

Árvores para a Lateral e o Fundo da Casa

A lateral e o fundo da casa são locais em geralmente se deseja mais privacidade e proteção com árvores que proporcionem beleza, sombra e harmonia com obstrução moderada a alta dessas partes da casa.

Para esse propósito, as árvores para jardim devem apresentar:

  • Copa densa: obstruindo a visão e geração de sombra.
  • Fuste (tronco) curto e ramificado: garantindo copa arredondada.
  • Folhagem densa: para oferecer mais sombra e privacidade.
  • Madeira densa e resistente: assegurando longevidade e resistência a ventos fortes.
  • Frutos Comestíveis: para ser fonte de alimentos para os moradores e animais.

Além disso, espécies raras ou frutíferas conferem exclusividade ao paisagismo, fornecem alimentos, atraem pássaros e enriquecem a biodiversidade.

Espécies de Árvores para Jardim e Paisagismo

A seguir, estão descritas as principais espécies de árvores para jardins e paisagismo, juntamente com suas características mais relevantes.

Conheça também árvores de porte baixo a médio e de médio a alto para sombrear chácaras.

1. Pau Mulato (Calycophyllum spruceanum)

O Pau Mulato é uma nativa da Amazônia, de porte alto, perenifólia e de crescimento rápido, indicado para a entrada do jardim, porção mediana.

O Pau Mulato pode atingir até 30 m de altura, com fuste de até 15 m de comprimento, e um diâmetro de até 80 cm quando adulta.

O tronco é reto e cilíndrico, com casca fina, de cor acinzentada a marrom, que descasca naturalmente e a casca se torna verde e lisa. A madeira é bastante resistente e durável.

A ramificação é moderada, formando uma copa alta e densa, proporcionando um sombra moderada.

As folhas são compostas, alternadas, com folíolos de formato elíptico a lanceolado, coriáceas e de coloração verde-escura, medindo entre 10 e 20 cm de comprimento.

As flores do Pau Mulato são pequenas, de coloração branca, dispostas em inflorescências em forma de panículas. Sua floração ocorre na primavera e verão.

Os frutos são do tipo cápsula, lenhosos e contendo sementes aladas, que são dispersas pelo vento.

O Pau Mulato é um adequada árvore para jardim, também conhecido como mulateiro, escorrega-macaco, capirona, mulateiro-da-várzea, entre outros.

2. Pau-ferro (Caesalpinia leiostachya)

Pau-Ferro. Fonte: Universo Chácara.

pau-ferro é uma árvore nativa do Brasil de porte médio a alto, perenifólia e de crescimento moderado a lento, sendo indicado para as bordas e laterais do jardim.

pau-ferro pode atingir entre 10 e 20 m de altura e um diâmetro de 40 a 60 cm quando adulta.

tronco é curto e com bifurcações quando isolada. Mas na mata, o tronco reto e cilíndrico e o fuste alcança até 15 m de comprimento. A madeira é extremamente resistente e durável.

Suas folhas são compostas, com folíolos pequenos, de coloração verde-escura. As flores são amarelas e brilhantes, pequenas, reunidas em panícula terminal de até 20 cm.

Os frutos são vagens de 5 a 10 cm, contendo de 2 a 10 sementes.

O pau-ferro é uma ótima opção de árvore para jardim, também conhecida como giúna, ibirá-obi, quebra-foice, muirá-obi, muirapixuma, mururé, quiriripiranga, entre outros nomes.

3. Sapucaia (Lecythis pisonis)

Sapucaia é uma árvore nativa do Brasil de porte alto, caducifólia e de crescimento moderado, sendo indicado para as bordas e fundo do jardim.

Sapucaia é uma árvore imponente, podendo atingir entre até 50 m de altura, com fuste de até 15 m, e um diâmetro de até 150 cm quando adulta.

tronco é reto, a casca é escura e as raízes são superficiais e grossas. A madeira é bastante resistente e durável.

Suas folhas são alternas e ovadas a elípticas, de coloração verde-escuro e, quando jovens, vermelhas. As flores são azul-escura ou violeta, reunidas em panícula.

Os frutos são pixídio lenhoso e deiscente com comprimento de 12 a 30 cm, contendo de 10 a 40 sementes angulosas e duras.

O Sapucaia é uma opção de árvore para jardim e também é conhecido como sapucaia-de-pilão, castanha-de-sapucaia, cambuca-de-macaco, caçamba-de-macaco, caçambeira, castanha-sapucaia, castanheira, marmita-de-macaco, cumbuca-de-macaco, marmiteira, entre outros nomes.

4. Árvore do Imperador ou Guapeba (Chrysophyllum imperiale)

Guapeba é uma árvore nativa da Mata Atlântica do Brasil de porte alto, perenifólia e de crescimento moderado, e de meia sombra sendo indicado para as laterais da casa e fundo da casa próximo a casa e sob outras árvores de porte maior.

Guapeba  é uma árvore ereta, podendo atingir entre de 12 a 25 m de altura, com fuste de até 7 m, e um diâmetro de até 70 cm quando adulta.

tronco é e levemente tortuoso a reto, a casca é cinza-escura a marrom-escura e áspera.

Suas folhas são alternas e simples, de coloração verde-escuro em cima e mais claras em baixo. As flores são esverdeadas ou amarelo-esverdeadas, reunidas em glomérulos.

Os frutos são bagas angulosas com diâmetro de 1,3 a 3 cm, contendo de 1 a 5 sementes de cor castanha, medindo de 1,2 a 1,4 cm de comprimento.

O Guapeba é uma opção de árvore para jardim e também é conhecido como, guapeba preta e marmeleiro-do-mato.

5. Aguaí-da-Serra (Chrysophyllum gonocarpum)

Aguaí-da-Serra é uma árvore nativa da Mata Atlântica do Brasil, de porte alto, perenifólia e de crescimento moderado. Adaptada à meia sombra, possui indicações semelhantes à Guapeba, pois ambas pertencem ao mesmo gênero.

Aguaí-da-Serra é uma árvore ereta, podendo atingir entre até 25 m de altura, com fuste de até 7 m, e um diâmetro de até 70 cm quando adulta.

tronco é e levemente tortuoso a reto, a casca é cinza-escura a marrom-escura e áspera.

Suas folhas são alternas e simples, de coloração verde-escuro em cima e mais claras em baixo. As flores são esverdeadas ou amarelo-esverdeadas, reunidas em glomérulos.

Os frutos são bagas angulosas com diâmetro de 1,3 a 3 cm, contendo de 1 a 5 sementes de cor castanha, medindo de 1,2 a 1,4 cm de comprimento.

O Aguaí-da-Serra é uma opção de árvore para jardim e também é conhecido como bapeba, guatambu-de-leite, chumbinho, guatambu-de-sapo, gumbijava e orelha-de-mateiro, caxeta-amarela, coerana, gomixava, entre outros nomes.

6. Mata-Pau-de-Espinho (Spirotheca rivieri)

O Mata-Pau-de-Espinho é uma árvore nativa da América do Sul, de porte médio a alto, caducifólia e de crescimento moderado, sendo indicada para a parte da frente da casa ou jardim.

O Mata-Pau-de-Espinho é uma árvore ereta, podendo atingir até 25 m de altura, com fuste reto de até 8 m e um diâmetro de até 60 cm quando adulta.

O tronco é cilíndrico, coberto por espinhos cônicos e rígidos, com casca acinzentada e textura áspera. A ramificação é alta, formando uma copa ampla e irregular.

Suas folhas são alternas, palmadas, com 5 a 7 folíolos de coloração verde-escura. As flores são grandes que lembra flores de maracujá, cor vermelho alaranjado, surgindo no inverno.

Os frutos são cápsulas lenhosas que, ao amadurecer, se abrem liberando sementes envoltas em paina sedosa, auxiliando na dispersão pelo vento.

O Mata-Pau-de-Espinho é uma boa opção para árvore de jardim.

7. Barriguda ou Imbaré (Cavanillesia umbellata)

A Barriguda, também conhecida como Imbaré, é uma árvore nativa do Brasil, de porte médio a alto, caducifólia e de crescimento moderado, sendo amplamente utilizada em paisagismo por sua forma peculiar, sendo indicada para a parte frontal do jardim da chácara.

A Barriguda é uma árvore ereta, podendo atingir até 25 m de altura, com fuste de até 10 m e um diâmetro que pode ultrapassar 1 m quando adulta.

O tronco é alongado e dilatado na base, lembrando uma garrafa, com casca lisa e esverdeada quando jovem, tornando-se acinzentada com presença de espinhos. A ramificação é cimosa, formando uma copa alta, rala e irregular.

Suas folhas são alternas, palmadas, de coloração verde-clara e com 12 a 20 cm. As flores são pequenas, esbranquiçadas, rosadas ou amareladas, surgindo antes da brotação das folhas e atraindo polinizadores.

Os frutos são cápsulas lenhosas que, ao amadurecer, se abrem liberando sementes envoltas em paina branca e sedosa, facilitando a dispersão pelo vento.

A Barriguda é uma árvore para jardim ornamental de grande valor, conhecido também como paineira, painera-rosa.

8. Tartaré (Chloroleucon tortum)

O Tartaré é uma árvore nativa do Brasil, de porte baixo a médio, caducifólia e de crescimento lento, sendo indicada para lateral e fundo do jardim devido sua copa larga.

O Tartaré é uma árvore tortuosa, podendo atingir até 10 m de altura e um diâmetro de até 40 cm quando adulta.

O tronco é irregular, com casca pardo-acinzentada e profundamente fissurada. A ramificação é sinuosa, formando uma copa aberta, larga e escultural.

Suas folhas são compostas bipinadas, pequenas e delicadas, de coloração verde-clara. As flores são esbranquiçadas, globosas e perfumadas.

Os frutos são vagens achatadas, marrons quando maduras, contendo sementes duras e brilhantes.

O Tartaré é muito valorizado como árvore para jardim devido sua copa ampla, conhecido também como jacaré, piteco, jurema, angico-branco, vinhático-de-espinho, entre outros.

9. Pau Formiga (Triplaris americana)

A árvore Pau Formiga é uma árvore nativa da América do Sul, incluindo o Brasil. Apresenta crescimento moderado a rápido, sendo indicada para a parte frontal ou fundos do jardim.

O Pau Formiga pode atingir entre 10 e 25 metros de altura, com fuste que pode chegar a 20 metros de comprimento em condições favoráveis.

Seu tronco é reto, cilíndrico e colunar, com casca marrom-clara a marrom-escura, de textura rugosa e profundamente sulcada. Quando adulta, pode atingir um diâmetro à altura do peito (DAP) de 60 a 100 cm.

ramificação é predominantemente racemosa, com um eixo principal bem definido e ramos horizontais, que frequentemente abrigam epífitas como orquídeas e bromélias. Sua copa é ampla, densa e globosa, proporcionando sombra generosa.

As folhas são simples, alternas, de formato oblongo a elíptico, medindo entre 6 e 15 cm de comprimento e apresentando coloração verde-escura.

As flores são pequenas e avermelhadas, reunidas em inflorescências longas e vistosas. Os frutos são cápsulas lenhosas e alongadas, medindo de 4 a 7 cm de comprimento, contendo sementes aladas que favorecem a dispersão pelo vento.

10. Farinha Seca (Abarema langsdorfii)

Farinha-Seca é uma árvore de porte alto e perenifólia, nativa do Brasil, podendo atingir até 30 m de altura, quando adulta, com fuste de até 10 m, sendo indicado para os cantos do jardim.

tronco é reto a levemente tortuoso. A ramificação é dicotômica (cada ramo se divide em dois), com ramos contendo pêlos ou tricomas que forma uma copa alta e reduzida, proporcionando sombra curta.

As folhas são bipinadas, medindo de 6 a 20 cm de comprimento, com 6 pares de pinas contendo pequenos foliosos.

As flores são vistosas e brancas, dispostas em racemos de 4 a 10 cm. Os frutos são legumes lenhoso e duro, de cor castanha, medindo de 6 a 10 cm contendo em 3 a 13 sementes lentiformes.

Farinha-Seca é uma ótima opção para árvore de jardim, conhecido também como gambazeiro, pau-gambá, raposeira, árvore-detento, orelha-de-macaco, entre outros.

11. Pau Brasil (Paubrasilia echinata)

O Pau-Brasil é uma árvore nativa do Brasil, de porte médio, perenifólia e de crescimento moderado, sendo historicamente valorizada pela sua madeira densa e pela extração de corante vermelho, indicada para laterais e fundos do jardim.

O Pau-Brasil pode atingir de 5 a 15 m de altura, com fuste de até 6 m e um diâmetro de até 50 cm quando adulta.

O tronco é curto e tortuoso, com casca rugosa e acinzentada, recoberta por espinhos quando jovem. A ramificação é dicotômica e irregular, com ramos espinhosos, formando uma copa arredondada e compacta.

Suas folhas são compostas, bipinadas, pequenas e delicadas, de coloração verde-escuro e brilhante. As flores amarelo-douradas, perfumadas, a pétala maior com mancha vermelho-escura no centro, reunidas em panículas terminais.

Os frutos são vagens lenhosas e achatadas, de coloração marrom quando maduras, contendo sementes duras e brilhantes.

O Pau-Brasil é uma árvore para jardim símbolo da identidade nacional, conhecida também como arabutã, brasilete, árvore-do-brasil, ibirapitanga, imirá-piranga, muirapiranga, orabutã,
pau-pernambuco, pau-rosado, pau-vermelho, pau-de-pernambuco, sapão, entre outros.

12. Jaracatiá (Jacaratia spinosa)

Jaracatiá é uma árvore nativa do Brasil de porte alto, perenifólia e de crescimento moderado, e de meia sombra sendo indicado para as bordas do jardim da casa.

Jaracatiá é uma árvore ereta, podendo atingir entre até 25 m de altura, com fuste de até 7 m, e um diâmetro de até 70 cm quando adulta.

tronco é e reto, grosso, despontado, aculeado e acentuadamente cônico, a casca é grisácea, quase lisa. A ramificação é cimosa, com um ramo principal.

Suas folhas são pecioladas, com 5 a 12 folíolos, de coloração verde-escuro em cima e mais claras em baixo. As flores são branco-amareladas e muito aromáticas, reunidas em racemos.

Os frutos são bagas angulosas com diâmetro de 3 a 8 cm, contendo das sementes ovóides e amarelas.

O Jaracatiá é uma opção de árvore para jardim e também é conhecido como mamão-brabo e mamão-do-mato, mamão-jacatiá, entre outros nomes.

13. Araçá-Piranga ou Goiabão (Eugenia leitonii)

O Araçá Piranga é uma árvore nativa do Brasil, de porte médio, perenifólia e de crescimento lento, sendo indicada para compor jardins e áreas de reflorestamento.

O Araçá Piranga é uma árvore ereta, podendo atingir até 15 m de altura, com fuste de até 5 m e um diâmetro de até 40 cm quando adulta.

O tronco é reto, cilíndrico e de casca lisa que descama e solta um pó pardo-clara. A ramificação é simétrica, formando uma copa piramidal.

Suas folhas são simples, opostas, coriáceas e brilhantes, de coloração verde-escura na face superior e mais claras na inferior. As flores são brancas, solitárias ou agrupadas, com aroma suave.

Os frutos são bagas globosas, aveludadas, avermelhadas quando maduras, medindo de 2 a 4 cm de diâmetro, com polpa suculenta e com 1 a 3 sementes pequenas.

O Araçá Piranga é uma excelente opção de árvore para jardins devido, também conhecido como goiabão, araçandiva, araçanduba, araçatunga, goiabarana, entre outros.

14. Sete Copas Africana (Terminalia mantaly)

A Sete Copas Africana é uma árvore exótica originária de Madagascar, de porte médio a alto, caducifólia e de crescimento moderado, sendo muito utilizada no paisagismo devido à sua copa ornamental em camadas horizontais, sendo indicada para próximo da casa.

A Sete Copas Africana é uma árvore ereta, podendo atingir até 20 m de altura, com fuste reto de até 10 m e um diâmetro de até 60 cm quando adulta.

O tronco é cilíndrico, com casca pardo-acinzentada e levemente fissurada. A ramificação é em camadas planas e simétricas, formando uma copa estratificada e muito ornamental.

Suas folhas são simples, alternas e elípticas, de coloração verde-brilhante, tornando-se avermelhadas antes da queda. As flores são pequenas, esbranquiçadas e discretas, reunidas em inflorescências alongadas.

Os frutos são pequenas drupas achatadas, de coloração marrom quando maduras, com uma única semente em seu interior.

15. Sibipiruna (Caesalpinia pluviosa)

A Sibipiruna nativa do Brasil é perenifólia e possui porte alto com altura próxima a 28 m e diâmetro a altura do peito (DAP) de 50 cm, quando adulta.

O tronco é mais ou menos reto com fuste medindo até 7 m de comprimento com casca cinzenta e fissurada. A copa é arredondada, moderadamente ampla, vistosa e atinge diâmetro de até 6 m.

As folhas são compostas com folíolos pequenos e falciformes. As flores são amarelas dispostas em uma inflorescência ereta e cônica, fornecendo uma aspecto singular de beleza. Os frutos são vagens lenhosas de 7 a 12 cm com 1 a 5 sementes.

O crescimento da Sibipiruna é moderado com boa opção para árvore de jardim, também conhecida como coração-de-negro, sebipira, sepipiruna, falso-pau-brasil, maria-preta e pau-brasil-do-amarelo.

16. Mulungú (Erythrina verna)

O Mulungú é uma árvore nativa do Brasil, de porte médio a alto, decídua e de crescimento moderado, sendo indicada para as bordas do jardim.

O Mulungú é uma árvore ereta, podendo atingir até 15 m de altura, com fuste de até 6 m e um diâmetro de até 50 cm quando adulta.

O tronco é reto, cilíndrico, com casca espessa e fissurada, geralmente acinzentada. A ramificação é irregular, formando uma copa aberta e ampla.

Suas folhas são compostas, trifolioladas, de coloração verde-clara. As flores são grandes, tubulares e de coloração vermelho-alaranjada, surgindo em cachos vistosos que atraem polinizadores, especialmente beija-flores.

Os frutos são vagens alongadas, de coloração marrom quando maduras, contendo sementes vermelhas brilhantes, conhecidas por suas propriedades medicinais.

O Mulungú é uma excelente opção para arborização e reflorestamento, sendo valorizado por sua floração exuberante, além de ser conhecido como corticeira, árvore-de-coral e bico-de-papagaio.

17. Samaúma (Ceiba pentandra)

A Samaúma é uma árvore nativa da América tropical, de porte imponente, caducifólia e de crescimento rápido, sendo indicada para as bordas do jardim.

A Samaúma é uma árvore ereta, podendo atingir até 60 m de altura, com fuste reto de até 30 m e um diâmetro que pode ultrapassar 3 m quando adulta.

O tronco é maciço, dotado de sapopemas largas na base, que garantem estabilidade. A casca é acinzentada e levemente fissurada. A ramificação é alta e aberta, formando uma copa ampla e esparsa.

Suas folhas são compostas, digitadas, com 5 a 9 folíolos de coloração verde-clara. As flores são esbranquiçadas ou rosadas, vistosas e ricas em néctar, atraindo abelhas e morcegos.

Os frutos são cápsulas lenhosas que, ao amadurecer, liberam uma fibra sedosa e leve conhecida como paina, usada na confecção de almofadas e isolantes térmicos.

A Samaúma é uma árvore de grande importância ecológica e cultural, sendo chamada de “mãe da floresta” por povos amazônicos, além de ser uma excelente opção para reflorestamento e paisagismo em grandes áreas.

18. Guapeva (Pouteria torta)

Guapeva é uma árvore nativa do Brasil de porte alto, semi caducifólia e de crescimento moderado, indicado para a frente do jardim da casa ao lado dos portões.

Guapeva é uma árvore ereta, podendo atingir entre até 35 m de altura, com fuste de até 20 m, e um diâmetro de até 70 cm quando adulta, formando uma copa alta.

tronco é cilíndrico e reto, a casca é de cor acastanhada e de aspecto sulcado-fissurado. A ramificação é dicotômica, cada ramo se divide em dois.

Suas folhas são simples, de coloração verde-escuro medindo de 8 cm a 20 cm. As flores são numerosas, esverdeadas e de coloração creme.

Os frutos são bagas ovoides com diâmetro de 2 a 5 cm, contendo das sementes ovóides e marrom-escura.

O Guapeva é uma opção de árvore para jardim e também é conhecido como abiurana, grão-de-galo, cabo-demachado, grão-de-galo, abiu-do-mato, abiu-piloso, acá, bacupari, bacupari-de-árvore, entre outros nomes.

19. Árvore do Abiu (Pouteria spp.)

A Árvore do Abiu é uma frutífera nativa do Brasil, de porte médio, perenifólia e de crescimento moderado, sendo indicado para o interior .

A Árvore do Abiu é ereta, podendo atingir até 15 m de altura, com fuste reto de até 6 m e um diâmetro de até 40 cm quando adulta.

O tronco é cilíndrico, de casca pardo-acinzentada e levemente fissurada. A ramificação é densa, formando uma copa arredondada e compacta.

Suas folhas são simples, alternas, lanceoladas e brilhantes, de coloração verde-escura na face superior e mais claras na inferior. As flores são pequenas, esbranquiçadas e discretas, surgindo ao longo dos ramos e atraindo polinizadores.

Os frutos são bagas globosas ou alongadas, de casca lisa e coloração amarelo-intenso quando maduras, com polpa mucilaginosa e adocicada, contendo uma ou mais sementes escuras.

A Árvore do Abiu é muito apreciada por seu fruto doce e nutritivo, sendo uma excelente opção para pomares caseiros, agroflorestas e recuperação de áreas degradadas.

Referências

CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Florestas, 2008.

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